Muito se fala sobre sustentabilidade, como uma questão biológica, de terra e grama e fontes de água. A associação é correta, claro, mas não é a única que pode-se construir: sustentabilidade é muito mais uma ramificação da cultura e da economia do que apenas um dos braços da natureza. Ela está, sim, na terra, e na grama, e nas fontes de água, mas o que muitas pessoas não percebem é que além disso está também em diversos aspectos recorrentes do nosso dia a dia.
Para que haja sustentabilidade no design de interiores, um dos principais pontos é que o decorador deve acompanhar o processo completo da cadeia produtiva, considerando todos os pontos e garantindo que os materiais e os meios de produção não são nocivos ao meio ambiente.
O contato com a natureza também é muito valorizado nesses contextos. É muito comum que não apenas os processos de fabricação ou artesanato sejam pensados para responderem à sustentabilidade, como também a própria estética dos ambientes costuma remeter à conexão com o meio ambiente. Plantas, fibras naturais, pedras e ilustrações volta e meia trazem a natureza diretamente para dentro das casas, criando um espaço mais aconchegante.
Outro ponto de atenção é que a sustentabilidade na decoração não entra apenas nas estruturas, mas também em detalhes de acabamento. Tintas com metais pesados devem ser evitadas, por exemplo, por estes serem elementos químicos bioacumulativos cuja principal adversidade é o descarte indevido de resíduos que os contêm, contaminando rios, lagos, o solo, e os organismos que neles vivem.
Por fim, uma das análises feitas durante o processo de design de interiores é o consumo energético, que deve ser minimizado. A climatização da casa pode ser otimizada pela iluminação, pela ventilação e pelo uso inteligente dos materiais, como piso adequado ao clima, etc.
Uma boa decoração sustentável respeita o meio ambiente e a vida de todos, inclusive das pessoas que ali residem. Se você busca mais cuidado e carinho pela natureza, não hesite em aplicar essas paixões no seu dia a dia!