O que leva uma pessoa a comprar uma casa na Bahia, mesmo morando no Rio (a 1.300 km de distância)?
O que leva alguém a adquirir uma casa em Mustique, vivendo em Nova York (a 3.300 km de distância)?
Loucura, diriam alguns… mas será mesmo? A compra de um imóvel pessoal não é nada racional (não estamos falando de imóveis para investimento). O objetivo é acolhimento e, no caso de uma casa de férias, relaxamento.
Acompanhei de perto essas duas compras: a empolgação de montar a casa, cada detalhe da obra, a escolha do mobiliário, dos objetos, o jardim crescendo…
No caso da casa na Bahia, você sai de casa, pega um avião, uma balsa, enfrenta uma longa estrada de sobe e desce, mais 40 minutos de estrada de terra, e então chega. Um bangalô, uma vista, o mar. E rapidamente percebe que o paraíso pode ser aqui… A natureza é uma das mais belas manifestações da vida!
E assim começam suas férias. Você entende e sente.
Viajar para explorar novos lugares é incrível, seja o interior de Minas ou a Noruega. Mas ter uma casa de praia, onde se pode passar férias repetidamente, é maravilhoso. São anos e anos aproveitando, recebendo amigos que vêm e vão, curtindo os almoços, leituras, caiaque, banhos de rio, sol, chuva…
Ter uma casa de férias no paraíso – no seu paraíso escolhido – é sobre o desejo de ser feliz, e ser feliz não é?
E o que leva alguém a vender essa casa? Loucura, diriam alguns… mas será?
Saber identificar – ou até sentir um pouco antes – o momento em que a casa deixa de trazer todas essas sensações, e perceber que outras demandas se tornam mais exigentes, é aceitar a impermanência.
É preciso coragem para ser feliz, e também coragem para mudar aquilo que te faz feliz, abrindo espaço para novas felicidades que estão por vir.
E nesses ciclos da vida, estamos aqui para ajudar você.
P.S.1: Aqui fica a minha homenagem para esses amigos irmãos.
P.S.2: Para quem perguntou sobre o show do U2, minha resposta é: decidi racionalmente nunca ir a um show do U2, porque se eu for, vou virar groupie… Largar marido, filhas, família e seguir o Bono para sempre… Aí não vale a pena! Melhor me contentar com o Spotify mesmo.
Paula Monnerat Porto
é advogada com LLM pela Universidade de Columbia e curso de extensão em Harvard. Durante sua graduação em Direito na PUC/RJ, foi bolsista CAPES e consolidou sua carreira atendendo “family offices”, com foco em operações imobiliárias.
Paula pratica yoga, joga tênis, adora estar com a família e amigos, e aprecia uma boa mesa, de preferência florida. Além disso, escreve para o Mural da NVA, compartilhando suas vivências e visão de mundo e negócios.